A toxina botulínica é uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando aplicada a um músculo específico impede a passagem do impulso que orienta suas fibras, causando o seu relaxamento. 

Sua ação de dá por meio do bloqueio da liberação de acetilcolina, substância responsável pela contração muscular e pela excreção das glândulas salivar e sudoríparas. 
Sua introdução na clínica ocorreu ainda durante a década de 80. De lá para cá, suas indicações tornam-se cada vez mais amplas. 

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Como funciona ?

O tratamento consiste na aplicação de pequenas doses da toxina botulínica através de injeções em pontos específicos do corpo, na maioria dos casos da face. 
A quantidade de proteína utilizada depende muito dos pontos escolhidos e dos objetivos do paciente, sempre em acordo com recomendações médicas. Os resultados devem ser os mais naturais possíveis, por isso é tão importante levar em conta o que recomenda o especialista. 
São realizadas aplicações superficiais por meio de uma agulha pequena e fina, gerando pouca ou nenhuma dor no indivíduo tratado. Geralmente não há necessidade de anestesia, nem repouso. 
A toxina botulínica age de maneira seletiva sobre o terminal nervoso colinérgico, impedindo a liberação de acetilcolina. Por outro lado, a proteína não ultrapassa a barreira cerebral, produzindo efeito exclusivamente local. Além disso, não se liga às fibras nervosas da região pós-sináptica. 
Sua aplicação leva aproximadamente 30 minutos e os efeitos começam a aparecer 48 horas após a aplicação e duram de 4 a 6 meses, sendo necessária uma nova sessão. 

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Indicações

A toxina botulínica é muito procurada por suas finalidades estéticas, para amenizar linhas de expressão e rugas profundas. Realmente o tratamento é muito útil no controle dos famosos “pés-de-galinha”, das linhas horizontais das testas e do “pescoço de peru”. 
Além disso, é ainda indicada para reposicionamento das sobrancelhas e para prevenção do envelhecimento precoce. 
Contudo, existem ainda outras recomendações. Como é o caso do tratamento contra transpiração excessiva, espasticidade, espasmos e distonias. 
O procedimento pode contribuir ainda no tratamento de cefaleias tensionais e enxaquecas, sialorréia, estrabismo congênito e paralisia cerebral.